Gostamos :-)
"De fato a atividade leitora apresenta, ao contrário, todos os traços de uma produção silenciosa: flutuação através da página, metamorfose do texto pelo olho que viaja, improvisação e expectação de escritos, dança efêmera. Mas incapaz de fazer um estoque (salvo se escreve oou "registra"), o leitor não se garante contra o gasto do tempo (ele se esquece lendo e esquece o que já leu) a não ser pela compra do objeto (livro, imagem) que é apenas um ersatz (o resíduo ou a promessa) de instantes "perdidos" na leitura."
(CERTEAU, Michel de. A INVENÇÃO DO COTIDIANO. 1.Artes de fazer. Petrópolis: Editora Vozes, 2011. p.48)
________________________________________________________Gostamos :-)
________________________________________________________
Gostamos :-)
"Rancière-Jacotot afirmam a incompatibilidade de pensar que um professor explicador possa emancipar. A razão é clara: a explicação pressupõe a lógica do embrutecimento: quem explica impede que a inteligência de quem aprende trabalhe por sí mesma. Ao contrário, quem emancipa interroga porque quer escutar uma inteligência desatendida."
(KOHAN, Walter O. FILOSOFIA. O paradoxo de aprender e ensinar. Belo Horizonte: Editora Autêtica, 29009. p. 47)
_________________________________________________________
Gostamos :-)
"temos considerado que, para professores e alunos assumidos como sujeitos híbridos que habitam a escola pensada como entrelugar da cultura, currículo e formação continuada só acontecem como mímicas, implicando performances, negociações e traduções das prescrições."
(FERRAÇO, Carlos Eduardo. 1. Currículo, formação continuada de professores e cotidiano escolar: fragmentos de complexidade das redes vividas. In: FERRAÇO, Carlos Educardo (org). Cotidiano escolar, formação de professores (as) e currículo. São Paulo: Cortez, 2005. p.34)
____________________________________________________________
Gostamos :-)
"Dividimos a história em eras, com começo e fim bem definido, e mesmo que a ordem seja imposta depois dos fatos - a gente vive para a frente mas compreende para trás, ninguém na época disse "Oba, começou a Renascença!" - é bom acreditar que os fatos têm coerência, e sentido, e lições. Mas podemos aprender a lição errada. [...]
Quando fizerem a leitura do fim dos anos 90 e da era que começa com 00, qual será a conclusão errada? A de que o mundo está se tornando mesmo uma aldeia global dominada pela técnica ou que está se dividindo cada vez mais entre ricos e pobres, entre inteligência artificial e fundamentalismo, misticismo e outras formas de burrice manobrável e espoliável? E no Brasil? O que foi que aconteceu?
Em 30 anos, quando não adiantar mais nada, seberemos."
(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Banquete com os Deuses - Cinema, literatura, música e outras artes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003. p. 207, 208)
__________________________________________________________________________
Gostamos :-)
____________________________________________________________________________
Não gostamos :-(
"Quem sabe faz, quem não sabe ensina"